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Agenda ESG – é uma saída?

ESG-Reporting

A chamada agenda ESG (environmental, social and governance) tem sido colocada como um conjunto de políticas empresariais que poderiam trazer alguma esperança de mudança para setores importantes como o ambiente, a sociedade e a boa gestão.

As empresas então adotam uma estratégia de marketing que mostra como a empresa tem agido para minorar ou resolver problemas nessas áreas, seja no seu entorno, entre os seus colaboradores, como nas grandes questões que vêm à tona na opinião pública. Comercializam créditos de carbono, adotam boas práticas para nortear o seu trabalho e o da sua cadeia de suprimentos etc.

Não se fala em outra coisa…

Aquela pulga, atrás da orelha, fica perguntando sem parar:
Acaso laranjas dão num coqueiro?
As raposas cuidam das galinhas?
Pode ser. Na caverna de Platão, talvez.

Não vou duvidar de algum benefício que isso possa trazer. Contudo as empresas têm avançado em outra agenda, na prática, não no discurso. Essa agenda tem a ver com o preço das ações na bolsa. Esse é o caminho que vem sendo trilhado. As marcas são só ativos, os donos não são pessoas, são grandes corporações, fundos. Num quadro assim, o orçamento da agenda ESG tende a ficar bastante concentrado no setor de publicidade. Afinal, no cassino da economia tudo é uma questão de “confiança”. Mantendo os índices de confiança, tanto do consumidor quanto, e principalmente, do investidor, mantêm-se o valor das ações.

Enquanto isso, permanece a sensação de aceleração constante e de falta de rumo.

A Agenda ESG nos salvará?

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