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Fermentações sobre o colapso

Colapso civilizatório
  • Você acredita que a violência do nosso passado, como nação, como civilização e como espécie, não se reflete no que somos hoje e em tudo o que fizemos e fazemos ao nosso redor?
  • Você realmente acha que uma posição clara, um discurso coerente e mesmo ações propositivas, das pessoas ou das corporações, podem ser suficientes para resolver as coisas? Que podem desviar, um centímetro que seja, esse enorme projétil que nossos antepassados lançaram ao futuro?
  • Que o fato de você se sentir ligado somente a coisas boas e justas, vai limpar o sangue que mancha teus privilégios?

Nessa hora toda a ação para salvar, para corrigir, não passa de redução de danos.

Práticas e soluções de baixa tecnologia, para uso em um novo panorama de escassez, são importantes.
Novas formas de associação e cooperação entre pessoas são laboratórios onde se experimenta o porvir.
Simplificar a vida, vivendo com menos. Sair das grandes cidades.
Com foco no recomeço.

Há um abismo crescendo entre as pessoas.
As posições tendem ao extremo.
Isso é uma armadilha.
Você não precisa fazer essa escolha.

O movimento que ocorre agora tem novos personagens, não humanos.
O escopo da realidade se ampliou.
Vários processos ocorrem há muitos anos na natureza e no universo que nos cerca, em parte motivados ou impulsionados por nossas ações.
De certa forma esses “novos” elementos conversam conosco, de dentro pra fora.
Podemos nos juntar a eles.
Aliás, sempre estivemos juntos. Nós é que esquecemos.
Enquanto olhávamos para o próprio umbigo.

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